sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Hoje, neste post, vou fazer uma “confissão”. Os primeiros meses da comissão, como penso já dei a entender, foram muito duros psicologicamente para mim e creio que para a generalidade do pessoal. A minha confissão é esta: tive, felizmente uma infância e adolescência feliz, sem grandes conflitos e com um pai e mãe muito queridos por nós, todos os irmãos. Nestas condições, creio, ser difícil para qualquer um separarmo-nos dessa vida feliz e, confesse-se, despreocupada. Quem representou nessa conjuntura de enorme infelecidade pessoal do princípio de comissão um papel de amigo, de conselheiro e de tábua de salvação num ambiente que eu considerava mais do que hostil, absolutamente adverso? O alferes capelão padre Carneiro a quem peço a absolvição por no outro post lhe ter dado o nome de Cordeiro. Não foi de propósito mas, não fora o Dias chamar-me a atenção provavelmente o erro continuaria sem eu ter oportunidade de pedir esta absolvição a este amigo a quem estou muito grato pelo papel que teve durante toda a comissão. E mesmo agora lembrei-me da procissão que ele organizou a Nossa Senhora de Fátima, em treze de Maio, à roda do arame do quartel. Um abraço para ele se porventura ler este blog.

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