quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909



BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0005)

SITUAÇÃO GERAL (continuação)

TERRENO

NATUREZA DO SOLO
O solo é, de uma maneira geral, argiloso, com manchas lateríticas e arenoso, sendo pouco permeável à penetração das águas. Com excepção dos terrenos lateríticos já consolidados, o solo, devido à acção das chuvas, torna-se bastante lamacento e escorregadio, principalmente nas zonas mais baixas ou naquelas em que não há escoamento para as águas. Torna-se muito perigosa a condução de viaturas nas picadas, mesmo com a utilização indispensável de correntes anti-derrapantes para as viaturas pesadas.

ALTERAÇÕES RESULTANTES DA ACÇÃO DO HOMEM

Comunicações
Com excepção de um troço de cinco quilómetros asfaltado – rampa do Luica – todos os itinerários são de terra batida e bastante primitivos, tornando-se na época das chuvas um grande problema para as deslocações.
Analisando sob este aspecto, cada uma das ZA das Companhias Operacionais, podemos considerar:
Região de Zemba
Zemba – Santa Eulália: picada fundamental, quer no aspecto operacional quer no aspecto logístico. Na época das chuvas apresenta dificuldades a viaturas pesadas em alguns troços de picada. Tem sido aconselhável a não utilização de viaturas pesadas Berliet, naquela época. Esta picada tem como pontos críticos os três pontões sobre o rio Lifune, a rampa a NW da fazenda São João e algumas regiões onde, por correr dentro da mata, na época do cacimbo o sol não a chega a secar. Os pontões têm necessidade de ser reparados, definitivamente, por pessoal técnico, a fim de evitar que Zemba se veja, de um momento para o outro, na contingência de ficar isolada. A rampa pode ser arranjada com o meios do Batalhão durante o cacimbo, mas enquanto a sua drenagem não se fizer em boas condições logo que chova é uma causa de preocupações. Há necessidade de anualmente se desmatar os lados da picada de maneira a que o sol seque o pavimento. Durante as chuvas é indispensável manter as bermas desimpedidas.
Desvio para José Luis de Sá: É pouco acidentado e apresenta como principal obstáculo à progressão um pontão que no tempo das chuvas fica inutilizado. Em alguns locais esta picada atravessa matas bastante cerradas. É uma picada táctica que uma vez reaberta e feita a ligação a Quipedro permite levar as NT às regiões de Quindembe, Zambache ou Muhombo em pouco tempo e frescas.
Picada Zemba – Quixinda – Cambamba: a importância desta picada ´muito grande tanto no aspecto táctico como na ligação do Comando do Batalhão com a Companhia de Cambamba. Corta a ligação  entre as regiões do Muhombo e do Mufuque e é a partir dela que se podem com mais facilidade lançar Forças para qualquer uma destas regiões. Quanto à ligação, basta ver a diferença entre os dois percursos a fazer. Enquanto que este é de cerca de 33 quilómetros, o itinerário Zemba – Santa Eulália – Mucondo Ponte do Dange – Vista Alegre – Cambamba é de cerca de 120 quilómetros. Na época das chuvas a picada torna-se em algumas regiões muito difícil, especialmente na subida a seguir ao Suége (144050.080755). Considera-se de absoluta necessidade a reparação deste itinerário. Quando se efectuar a sua união com uma antiga picada da Roça António Simões de Almeida o percurso Zemba – Cambamba encurtará de 11 quilómetros. Há ainda a considerar picadas de tonga como a de Santa Eulália ou antigas picadas que embora não estejam transitáveis a viaturas são óptimas para os deslocamentos apeados além de serem boas referências.
Região de Mucondo
O principal itinerário da ZBA e que constitui parte do itinerário principal atravessa esta região e constitui como que a coluna vertebral de todo o Subsector. Entronca na estrada do café cerca de 1 quilómetro a ENE da ponte do Dange e é definida por ponte Luica – Mucondo – Quicunzo – Santa Eulália, dela saindo um ramal para fazenda Caiado, um ramal para fazenda Boa Vista – Daladiata – S. Paulo que prossegue indo-se ligar à Quixicanga – Cambamba, antiga picada Mucondo – Santa Eulália, um ramal para a fazenda Sande, picada Quicunzo – Quijoão – Missão ou Três Marias, picada principal Quicunzo – Tari – Muxaluando… . A picada ponte Luica – Santa Eulália com os 5 quilómetros asafaltados para cá da ponte Luica deixou de ter problemas com a rampa muito íngreme e extensa existente mas em outras regiões na época das chuvas, o seu piso torna-se muito mau, especialmente na região da Cova das Pacaças e no troço entre o Mucondo e a fazenda Bombo. Todos os outros ramais indicados estão transitáveis, se bem que com algumas dificuldades devido às chuvas, à excepção da antiga picada Mucondo – Santa Eulália, que não está aberta. A abertura desta antiga picada terá sem dúvida interesse mas taticamente há grandes vantagens em que se proceda quanto possível à reabertura da antiga picada Mucondo – Roça Luís Filipe – Serração, da antiga picada de Quimbage e ainda de uma outra que da fazenda Caiado se dirige ao rio Luica e liga-la à fazenda S. Paulo. Há ainda várias picadas de tonga de muito interesse para o lançamento de Forças.
Região de Cambamba
O itinerário principal desta região é a picada Vista Alegre – Cambamba que só entra no Subsector ao atravessar o Luica, está em muito mau estado e tem um ponto – passagem sobre o Luica – quese for cortado não é contornável. A picada de Cambamba – Quixinga, onde deriva para S. Paulo ou Zemba, também tem troços em muito mau estado, já referidos. A picada Cambamba – Nossa Senhora de Fátima – Aldeia Viçosa que, além de ser de grande importância táctica é um itinerário de alternativa para o itinerário principal, está cortada em vários pontões, fáceis de reconstruir e na ponte sobre o Luica, que é fácil de por em condições. A picada que serve a fazenda Valparaíso está em boas condições. Há ainda a considerar antigas picadas que, além de serem referências, facilitam os deslocamentos apeados. Entre elas está a que da pista vai à Roça Simões de Almeida e que se for ligada à de Quixinga – Zemba virá a encurtar o percurso Cambamba – Zemba em 11 quilómetros.


(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

(CONTINUA)

domingo, 25 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909



BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0004)

SITUAÇÃO GERAL (continuação)

TERRENO

VEGETAÇÃO
Em toda a ZA do Subsector, com excepção da parte NE, predomina a mata densa, de penetração muito difícil, em especial a N e a S de Zemba e a SW de Mucondo, só possível, na maior parte das vezes, com auxílio de catanas.
Na parte NE predomina o capim, que rodeia matas pequenas profundamente encaixadas nos vales.
Tanto a mata como o capim – muitas vezes cerrado e mais alto do que um homem de pé – dificultam grandemente a acção das NT, ao mesmo tempo que favorecem extraordinariamente o IN. Para as NT, a progressão através da mata, é difícil de dia e quase impossível de noite e o capim, quando alto, não lhes permite aperceberem-se da presença do IN, mesmo quando se encontra perto.
Para o IN, só a mata lhe permite escolher os locais de refúgio, instalando aí os seus “quartéis” de modo a protege-los à nossa observação e dá-lhe a liberdade de movimentos que lhe pode permitir realizar acções de fogo de surpresa e a curta distância das NT.
As principais zonas cobertas de mata são:
- Toda a margem do rio Dange e os vales dos seus afluentes, nomeadamente dos rios Lulumba, Quizacasaca, Bóqui e Cassumbumba.
- Toda a região nas proximidades de Zemba.
- Vales dos rios Luíca e Suége.
- Região a NE, NW e SW de Mucondo.

(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

(CONTINUA)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909



BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0003)

SITUAÇÃO GERAL (continuação)

TERRENO


RELEVO E HIDROGRAFIA
O terreno da ZA do Subsector é bastante acidentado e compartimentado por numerosos cursos de água que, duma maneira geral, os principais correm no sentido Norte-Sul.
A norte de Zemba destaca-se um maciço montanhoso situado entre os rios Suége e Cambo, onde nascem os rios Quihua, Cambo, Cacua, Lué e Passa e os seus respectivos afluentes.
Imediatamente a sul de Zemba há um maciço, Mufuque-1020 que, embora perto, é uma região de difícil acesso.
São em grande número os morros elevados com altitude até 1100 metros, que dificultam o acesso das NT a certas regiões e favorecem ao IN excepcionais postos de vigia e observação.
As restantes regiões do Subsector, de portas menos elevadas, constiturm as margens direitas dos rios Luica e Dange e o seu relevo orienta-se em vales mais ou menos encaixados definidos pelos leitos daqueles rios.

O rio principal da ZA é o rio Luica que vai desaguar no rio Dange, o qual limita a parte sul.

Os cursos de água que, pela sua regularidade de caudal mais interessa considerar, são:
- rio Lifune, no seu curso superior com uma orientação E-W
- rio Suége, afluente do rio Luica, com uma orientação N-S
- rio Dange, com uma orientação E-W
- rio Lulumba, afluente da margem direita do rio Dange
- rios Canzuele e Vuma, afluentes da margem direita do rio Luica
- rio Zungo, afluente da margem direita do rio Suége

O rio Luica, que segue duas direcções diferentes, podemos considerá-lo dividido em 4 ramos:
- o primeiro na direcção N-S é importante por constituir o limite intermédio deste Subsector com o Sector “UIG”
- o segundo, seguindo a direcção E-W, continua a servir de limite com o Sector “UIG”
- o terceiro, onde volta a ter uma orientação geral N-S, continua a servir de limite com o Sector “UIG” e é onde recebe as águas do seu afluente mais importante, o Suége
- o quarto, volta a ter a orientação E-W até à confluência com o Dange, continuando a servir de limite com o Sector “UIG”; é o troço do rio com menos interesse por ser de muito difícil acesso quer para o IN quer para as NT.

Nenhum dos rios do Subsector, com excepção dos mais importantes, constitui obstáculo natural ao movimento, quer do IN quer das NT, em deslocamentos apeados, embora o dificultem e limitem.
Quando não é possível a passagem a vau, um tronco cortado numa das margens e tombado sobre a outra resolve o problema.
É no entanto muito grande a influência de tantos cursos de água sobre os movimentos auto das NT durante a época das chuvas, dado que arrastam e destoem pontões, engrossam o caudal, não permitindo a sua passagem a vau e alagam as picadas vizinhas tornando-as intransitáveis a viaturas, cessando normalmente esta circunstância umas horas após o fim das chuvas pois o terreno seca rapidamente.

(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

FOTOGRAFIAS DO ATRAVESSAMENTO DE UM CURSO DE ÁGUA














(Fotografias cedidas por Dr. Joaquim Duarte Silva, filho do Comandante Duarte Silva)


NOTA COMPLEMENTAR

Nem sempre se conseguia atravessar à primeira. Era “apenas” uma questão de horas, muito esforço, muito suor, muita tensão e atenção a qualquer possível ataque…
Sublinhe-se que nem sempre as situações eram as que estão aqui retratadas. Esta deve ter sido uma operação a nível de batalhão, na altura do atravessamento de um ribeirito numa fazenda, pois normalmente não havia gente “estranha” aos militares. E também porque se vê nitidamente o Comandante Duarte Silva na operação. E então deitar abaixo uma árvore, para atravessar um curso de água, não era feito com moto-serras nem sequer com machados, mas sim à catanada, em que se despendia um extremo esforço e demorava “uma eternidade”.
Mas a situação mais comum era o atravessamento a vau, mesmo em sítios fundos, com fortes correntes e águas lamacentas.
O maior cuidado era tentar ter a arma acima do nível da água. Não porque a pólvora das munições ficasse inutilizada. Já eram outros tempos. Mas porque a água, sobretudo a água lamacenta, poderia reduzir a eficácia da arma, sobretudo a alma do cano (para quem andou na tropa sabe que a alma do cano é a parte interior, que tem as estrias e que deve estar sempre limpa, pois pode inutilizar um tiro ou até provocar danos no cano).
Já para não falar muito dos efeitos da água lamacenta nos corpos do pessoal. Porque o “vau” significava muitas vezes água até quase ao pescoço. Já estávamos “habituados” à pele encarquilhada… e convictos de que nunca haveria debaixo de água algum animal mais perigoso que um guerrilheiro inimigo que estivesse à espreita na margem.
Até porque, apesar de tudo, sempre era preferível ter “à mão” água lamacenta para beber do que respirar o pó da terra seca sem água no cantil…
Tínhamos que ser optimistas!...

(António Gonçalves – Furriel Atirador de Cavalaria do 3º Grupo de Combate da Companhia de Cavalaria 2692)

(CONTINUA)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909





BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0002)

SITUAÇÃO GERAL (continuação)

TERRENO

DEFINIÇÃO DA ZONA DE ACTUAÇÃO (ZA)

Situação – Limites
O Subsector “ZBA”, abrangendo parte dos Distritos de Luanda e Uíge, está situado na região dos Dembos a norte do Rio Dange, entre os paralelos 0757 e 0824 de Latitude Sul e os meridianos 1425 e 1452 de Longitude Este.
Confina a N com o Subsector “GF” (General Freire – Nambuangongo) e a E com o Sector “UIG” (Uíge), a S com o Sector “CN” (Cuanza Norte) e a W com os Subsectores “GF” e “QUI” Quixico – Nambuangongo). O Suége é o limite entre os dois Distritos (Luanda e Uíge).
Os seus limites são os seguintes:
- Limite Norte: Intersecção do paralelo 0800 com o meridiano 1430 até Mucanda (1445.0757)
- Limite Este: Mucanda (1445.0757) – Rio Luica
- Limite Sul: Rio Dange até ao meridiano 1425
- Limite Oeste: meridiano 1425 até ao cruzamento do Hala (142505.081205) – Quicunzo – picada Quicunzo até cruzamento (1430.0807) – meridiano 1430 até ao paralelo 0800

Áreas de responsabilidade
O Subsector está dividido em três áreas de responsabilidade:
- Zemba: CCAV 2690
- Mucondo: CCAV 2692
- Cambamba: CCAV 2691

Superfície
O Subsector tem uma superfície aproximada de 1650 km2.

(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

 MAPAS COM AS ZONAS DE ACTUAÇÃO DO BCAV 2909 DURANTE A PRIMEIRA FASE DA COMISSÃO DE SERVIÇO

ZA – Zona (aproximada) de actuação do BCAV 2909 (entre os distritos de Luanda e Uíge).
(Fonte: Síntese Monográfica de Angola – Edição 1972 – Agência Geral do Ultramar)



 Aquartelamentos da CCS e da CCAV2690 (Zemba)  e da CCAV2692 (Mucondo), situados no distrito de Luanda.
(Fonte: Angola/Portugal, Guia do Visitante – Edição do Centro de Informação e Turismo de Angola – sem data, mas editado na década de setenta)

Aquartelamento da CCAV2691 (Cambamba), situado no distrito de Uíge.
(Fonte: Angola/Portugal, Guia do Visitante – Edição do Centro de Informação e Turismo de Angola – sem data, mas editado na década de setenta)


(CONTINUA)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909



BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0001)

SITUAÇÃO GERAL

TERRENO

GENERALIDADES

 Apreciação genérica da região
O subsector “ZBA”, compreendendo parte dos distritos de Luanda e Uige, tem a configuração aproximada de um trapézio escaleno, com uma superfície de cerca de 1650 Km2. Encontra-se situado em zona de altitudes médias entre os 550 e os 1100 metros.
O clima é temperado e de um modo geral podemos considerar toda a região com índice de pluviosidade elevada, pouco calor e saudável.
A zona é muito rica em linhas de água sendo os pricipais rios o Dange (limite S), o seu afluente Luica, o afluente deste Suege e o Lifune.
 O terreno é bastante acidentado e arborizado com quatro maciços principais. Um a NW, região de Gonguenegongo, correndo as suas águas para o Cangoa e Lifune, outro a N e NE, região de Muhombo, correndo as águas para o Suége, Lué e Quihua, outro central, região do Mufuque – 1020, correndo as águas para o Dumbi, Zungo e Suége e outro a SE, correndo as águas para o Suége e Luica. É também característica, pela sua dificuldade de acesso, a região do Lulumba a SW.
A rede rodoviária encontra-se, de um modo geral, em mau estado, com excepção da rampa do Luica, numa extensão de 5 km, que foi beneficiada de solo-cimento e asfaltada.
O Subsector dispõe de pistas de aterragem em Zemba, Mucondo e Cambamba, além de outras nas fazendas, que permitem a aterragem de aviões do tipo DO-27 e Auster. Em Santa Eulália, sede da AM1, existe uma pista que permite a aterragem de aviões do tipo Nord’Atlas e T-6.
A população nativa pertence aos grupos étnicos-linguísticos Luangos e Bahungos.

Condições meteorológicas
Descrição
São sensivelmente as mesmas as condições climatéricas das diferentes regiões do Subsector. Podem considerar-se duas estações ou épocas: a das chuvas, de meados de Outubro a Maio e a seca, vulgarmente conhecida por “cacimbo”, que vai de meados de Maio a meados de Outubro.
Com mais rigor, podem considerar-se quatro períodos distintos durante o ano:
- Pequenas chuvas: de Outubro a Dezembro, com excepção do mês de Novembro, que pode ser integrado nas grandes chuvas.
- Pequeno cacimbo: em Janeiro e Fevereiro.
- Grandes chuvas: em Março e Abril.
- Grande cacimbo: de Maio a Setembro.
A estação das chuvas é caracterizada por grande pluviosidade, aumento de temperatura e grande humidade.
Durante esta época, há dias de calor intenso, em especial das 11h00 às 15h00, seguido de aguaceiros que, normalmente, são precedidos e acompanhados por fortes ventos e trovoadas que se formam, normalmente, da parte da tarde e são certas quando pelo meio-dia o sol é brilhante e quente.
Nesta época as chuvas afectam sensivelmente o estado dos itinerários, que ficam, na maior parte, intransitáveis.
A estação do cacimbo caracteriza-se pela ausência de chuva, descida de temperatura, contraste apreciável de temperatura entre as horas em que o sol brilha e as restantes e pela existência de um forte “cacimbo” durante a noite, o qual se mantém até cerca das 09h00 da manhã, chegando mesmo a sentir-se frio, desde o anoitecer até às 09h00 ou 10h00.
As condições de visibilidade e nebulosidade são más, normalmente desde o nascer do sol até às 11h00. Em noites de luar, deviso à sua intensidade, há boas condições de visibilidade a curtas distâncias.
Influência sobre o Inimigo (IN)
As condições meteorológicas referidas anteriormente, mesmo no seu aspecto mais desfavorável, apenas exercem uma limitada influência sobre o IN, em virtude do mesmo, ou ser oriundo da região ou de regiões com características climáticas semelhantes, estar, portanto, perfeitamente aclimatado.
A sua maneira de actuação e o modo como efectua os deslocamentos também não sofrem quaisquer limitações.
A época do cacimbo favorece a sua acção na medida em que se pode aproximar dissimuladamente das Nossas Tropas (NT), dada a restrição de visibilidade durante a noite e primeiras horas da manhã.
Influência sobre o cumprimento da nossa missão
O clima de certo modo benigno existente na região apenas afecta levemente as NT, a não ser na época de cacimbo em que é frequente a existência de doenças do aparelho respiratório. Há contudo que referir a existência de muitos casos de paludismo, não obstante as medidas profilácticas tomadas.
A influência mais marcante das condições meteorológicas sobre a actuação das NT, verifica-se na época das chuvas. Com efeito, o grande índice de pluviosidade torna praticamente intransitável a quase totalidade dos itinerários existentes, quer actuando sobre o piso dos mesmos, quer pela destruição de pontes e pontões, levados pelas enxurradas. Nesta época são particularmente difíceis as deslocações em viaturas e mesmo a pé através das regiões alagadiças que existem na região.
A época seca facilita o movimento das NT e a detecção dos elementos IN, principalmente depois de meados de Julho, quando são feitas as queimadas. Esta época é, portanto, a mais favorável para a realização de operações em grande escala, embora os meios aéreos, normalmente, só possam ser utilizados, sem quaisquer restrições, a partir das 13h00.
A existência de “cacimbo” durante a noite e primeiras horas da manhã prejudica a acção das NT na medida em que restringem a visibilidade.
(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

NOTA COMPLEMENTAR
Esta apreciação feita pelo Comandante Duarte Silva está, na minha opinião, feita com rigor objectivo. Apenas porque, para quem não viveu a realidade no terreno, pode não fazer uma interpretação certa, devo acrescentar as seguintes considerações.
A época do “cacimbo” era extremamente taciturna, triste, dias cinzentos em que pouco se via o sol. Aliás costumava dizer-se, quando alguém andava aborrecido ou triste, ou deprimido, que “estava com o cacimbo”. Era de facto uma época extremamente húmida, fria, de enregelar os ossos. O “cacimbo” é uma espécie de nevoeiro de chuva. Parece que não chove mas molha tudo.
A época das chuvas era mais quente, mas de facto as picadas ficavam autênticos pantanais, os trilhos pareciam ribeiros, a terra ficava que nem manteiga. Por volta das cinco da tarde começava a levantar-se uma brisa que ia ganhando vigor até se transformar em vento forte. Procurava-se então preparar o terreno para passar a noite. Preparar o terreno era normalmente procurar alisar a terra, o que se tornava difícil devido às raízes da flora (da densa flora da selva). Quando havia possibilidades tentava-se construir uma espécie de tenda, normalmente com dois “telhados” e, se houvesse por perto, cobrir tudo com folhas de bananeira. Tinha que se comer rapidamente a ração de combate pois depressa caia a noite (na selva densa, muito mais depressa pois por vezes mesmo durante o dia o que havia era quase uma penumbra, sem qualquer vislumbre do céu). Pouco depois de começar a chover, era vulgar a água passar a correr por debaixo da tenda (e dos nossos corpos) e não havia mais volta a dar. Era como se dormíssemos até de manhã, cerca das cinco, dentro de uma banheira. Como estávamos numa zona de planalto, se durante o dia era um braseiro à noite era uma geleira). Ou seja, dormitar (se tal se conseguisse) durante doze horas encharcados de água e enregelados. Algumas vezes o “despertador” teve o som, não de campainha, mas de tiros. As trovoadas eram de tal forma violentas que o trovão, do raio que caía próximo (ou não fosse o círculo formado por nós, com as armas e outros metais, dentro de água e debaixo de vegetação, um atractivo para os relâmpagos) chegavam a dar a idéia de um ataque com explosivos.
Quando, de manhã, se continuava a progressão dentro da selva (abrindo caminho à catanada para evitar emboscadas ou armadilhas), apesar de ter deixado de chover, as gotas grossas continuavam a cair das folhas como se de chuva se tratasse. E por vezes era assim toda a manhã, com escorregadelas e tropeções pelo meio, na terra amanteigada. Tinha uma vantagem. Se a água tivesse acabado nos cantis, sempre dava para lamber as folhas das árvores e dos arbustos e dessa forma matar a sede.
Quando saíssemos para uma zona de capim, já não havia água a cair e entrávamos no braseiro, com um calor sufocante e o camuflado, se não se tivesse camisola interior, assentava como um ferro de engomar nos ombros. Por isso, usávamos normalmente a camisola interior. A experiência que se ia adquirindo dizia-nos que a camisola interior, ensopada de suor, funcionava como um filtro para a temperatura escaldante e acabava por ser uma peça de roupa refrescante (o calor continuava, entenda-se, mas o tecido que estava em contacto com a pele já não era o do camuflado, mas sim o da camisola interior, molhada).
As condições climatéricas eram de facto extremamente importantes para a acção no terreno. Muitas vezes dizíamos que o pior não seriam as balas (enquanto as ouvíssemos, estávamos vivos), mas sim o calor, o frio, a chuva, a sede que, por sua vez provocava a fome, pois dado que as rações de combate eram muito salgadas e gordurosas, quando não havia água o melhor era não comer, para não intensificar a sede (e consequente desidratação). E em muitas operações não era difícil o cantil ficar sem água. Não havia torneiras à mão. Nem sempre havia cursos de água. A língua ficava como uma lixa. E a operação não podia parar “só por causa disso”…
Esta é a experiência que tive. Outros terão tido outras, certamente. Mas não devem divergir muito.

(António Gonçalves – Furriel atirador do 3º Grupo de Combate da CCav 2692)

(CONTINUA)

sábado, 10 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909



BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(01.0014)

MOVIMENTOS DE PESSOAL DURANTE A COMISSÃO DE SERVIÇO

MOVIMENTO VERIFICADO DE 4 MAIO A 31 JULHO 70
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE COMANDOS E SERVIÇOS
1º Sargento De Cavalaria António Rêgo Nogueira
Furriel Miliciano Enfermeiro Mário Júlio Melo de Carvalho
1º Cabo A. S. Religião Noémio de Jesus Campos
1º Cabo Escriturário Amílcar Olo Fontinha
1º Cabo Atirador Artur Ferreira Fernandes
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
1º Sargento de Cavalaria Manuel Fernandes Gomes Meira
1º Cabo Atirador Francisco José Santos Amaral
1º Cabo Mecânico Auto Nicolau Ferraz Calçada
1º Cabo Enfermeiro Francisco Silva Santos
Soldado Mecânico Auto Manuel Augusto Marques da Silva
Soldado Condutor Auto Rodas Carlos Alberto Oliveira Correia
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Sargento de Cavalaria António Pires Moura
1º Cabo Atirador José Moleirinho Zabumba
Soldado Atirador Jaime Vieira Magano
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Sargento de Cavalaria João José Pereira
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Apontador de Metralhadora Manuel Fernandes Custódio (morto em combate)

MOVIMENTO VERIFICADO EM AGOSTO DE 1970
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE COMANDOS E SERVIÇOS
1º Cabo Caixeiro Carlos Alberto Sacramento Santos
Soldado Condutor Auto Rodas José Gomes de Sousa
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Atirador Manuel Salgado Rodrigues
Soldado Atirador Manuel Mendes Alves
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Condutor Auto Rodas Sebastião Ribeiro Ventura
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Auto Rodas Fernando Jorge da Costa Oliveira
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Atirador Octávio Jorge Alves (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)

MOVIMENTO VERIFICADO EM SETEMBRO DE 1970
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Capitão Miliciano de Artilharia Fernando José Fernandes da Cruz

MOVIMENTO VERIFICADO EM OUTUBRO DE 1970
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Atirador Armando Fernandes da Silva
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Atirador António Monteiro Costa
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Apontador de Metralhadora Jorge Manuel Caeiro Freitas (morto em acidente por queda de uma viatura)

MOVIMENTO VERIFICADO EM NOVEMBRO DE 1970
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Atirador Vítor Manuel Folião da Cunha
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Apontador de Metralhadora Júlio Santos Veloso
Soldado Condutor Auto Rodas António Fernandes Peixoto
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Apontador de Metralhadora José António Exposto (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)
Soldado Atirador Carlos Alberto Silva Pereira (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Transmissões José Dias Alves (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)

MOVIMENTO VERIFICADO EM DEZEMBRO DE 1970
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Atirador António Maria Pinela (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM JANEIRO DE 1971
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo Atirador Francisco Manuel de Sousa Silva
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
!º Cabo Atirador João de Jesus da Cruz Leitão (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)
Soldado Condutor Auto Rodas José Fernando (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
Soldado Condutor Auto Rodas Américo Pimenta Machado (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM FEVEREIRO DE 1971
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Transmissões António Manuel Cavaco de Brito (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM MARÇO DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
1º Cabo Atirador Álvaro Augusto Fernandes
Soldado Atirador Orlando Augusto Cardoso
Soldado Apontador Metralhadora José Pires dos Santos
Soldado Atirador António Nunes
Soldado Condutor Auto Rodas Fernando do Couto Robalinho
Soldado Atirador Ernesto Manuel Serrano Pinto
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Atirador Baltazar da Costa Teixeira
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Transmissões Belmiro Augusto Coutinho Pereira

MOVIMENTO VERIFICADO EM ABRIL DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Capitão de Cavalaria Victor Hugo da Mota
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Serviços Auxiliares Joaquim Guedes Teixeira (transferido para a CMR113 por ter passado aos Serviços Auxiliares)

MOVIMENTO VERIFICADO EM MAIO DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Transmissões António Diogo Inácio
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Capitão Miliciano de Artilharia Fernando José Fernandes da Cruz (marchou para a CMR113 a fim de lhe ser accionado transporte para a Metrópole por ter terminado a sua comissão por imposição)
Soldado Atirador Victor Manuel Palma Gonçalves (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)

MOVIMENTO VERIFICADO EM JUNHO DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Atirador Teotónio Gomes Peixoto
Soldado Atirador Jorge Luís Costa Sá
Soldado Atirador António Maria Teixeira
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
1º Cabo Atirador Pedro Magno de Jesus Piedade (transferido para a CMR113 por ter passado à especialidade de escriturário)

MOVIMENTO VERIFICADO EM JULHO DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Atirador Henrique Ferreira Martins

MOVIMENTO VERIFICADO EM AGOSTO DE 1971
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado SAE Silvério Simões Santos (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
Soldado SAE Leonel Francisco Marçal (transferido para a CMR113 por ter passado aos Serviços Auxiliares)
Soldado Atirador Teotónio Gomes Peixoto (transferido para a CCAV 2691)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Atirador Manuel Fernandes Carvalho (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo Atirador António Joaquim Henriques (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)

MOVIMENTO VERIFICADO EM SETEMBRO DE 1971
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Atirador Francisco Manuel Rocha Laranjeira (evacuado para a Metrópole por ter sofrido acidente de viação)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo Atirador Jorge Santos Sanches (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM OUTUBRO DE 1971
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE COMANDOS E SERVIÇOS
Soldado Sapador Carlos de Sousa Coelho
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo Atirador António da Costa Colaço Paulino

MOVIMENTO VERIFICADO EM NOVEMBRO DE 1971
COMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Mecânico Auto Ligeiros José Martins Miranda
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
1º Cabo Atirador José Mateus
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
1º Cabo Atirador António Roque Nunes (evacuado para a Metrópole por ferimentos em combate)
1º Cabo Mecânico Armamento Manuel Ascenção Oliveira (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Transmissões Manuel da Conceição Simões (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
Soldado Atirador Martinho Joaquim Lucas (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM DEZEMBRO DE 1971
AUMENTOS
NA COMPANHIA DE COMANDOS E SERVIÇOS
Furriel Miliciano Joaquim Luís Pedrosa (transferido para a CMR113 por ter passado aos Serviços Auxiliares, passando a prestar serviço na CCS/BCAV 2909)
RECOMPLETAMENTOS
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Furriel Miliciano Clemente Pereira Duarte
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Atirador Abel Nogueira dos Santos
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Sargento de Cavalaria António Francisco Carretas Laço
1º Cabo Atirador Joaquim Barroso de Oliveira
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Furriel Miliciano Joaquim Luís Pedrosa (transferido para a CMR113 por ter passado aos Serviços Auxiliares, passando a prestar serviço na CCS/BCAV2909)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
1º Cabo Atirador Francisco Rafael Baleiza Meira (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Sargento de Cavalaria João José Pereira (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
Soldado Atirador Manuel Francisco Conceição Rodrigues (morto em combate)
Soldado Atirador Álvaro José Ferreira Costa (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)
Soldado Atirador Francisco Capuchinho Ramos (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM JANEIRO DE 1972
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2690
Soldado Escriturário Manuel Augusto dos Santos Oliveira (mandado apresentar em diligência permanente na CCS/BCAÇ3860)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Básico João da Silva Martins (morto em acidente de viação)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo António Manuel Ramos Jacinto (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM FEVEREIRO DE 1972
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
1º Cabo Atirador Jorge Manuel Oliveira António (morto em combate)
Soldado Francisco Victória Valente (evacuado para a Metrópole por desastre em serviço)

MOVIMENTO VERIFICADO EM ABRIL DE 1972
ABATES
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2691
Soldado Auxiliar de Cozinheiro Joaquim Mendes Simões (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)
NA COMPANHIA DE CAVALARIA 2692
Soldado Condutor Auto Rodas Sebastião Ribeiro Ventura (evacuado para a Metrópole por doença adquirida em serviço)

(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

(CONTINUA)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909


BCAV 2909
HISTÓRIA DA UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(01.0013)


REGIÕES DE NATURALIDADE DO PESSOAL
(EM PERCENTAGEM)

REGIÃO
CCS
CCAV 2690
CCAV 2691
CCAV 2692
BCAV2909
Minho
7,6
5,0
5,0
5,6
5,7
Trás-Os-Montes e Alto Douro
6,3
8,2
5,6
2,5
5,6
Douro Litoral
14,5
8,8
7,4
31,1
8,3
Beira Litoral
9,0
5,0
3,7
5,6
5,7
Beira Alta
6,3
2,5
7,4
2,5
4,6
Beira Baixa
4,2
11,3
5,6
7,9
7,3
Estremadura
9,7
22,7
18,7
28,4
20,1
Ribatejo
1,4
8,2
5,0
5,6
5,1
Alto Alentejo
25,0
11,3
16,8
20,9
18,4
Baixo Alentejo
3,5
11,3
14,9
11,7
10,5
Algarve
10,4
5,7
9,3
6,2
7,8
Açores
0,7
-
-
-
0,2
Madeira
-
0,6
0,6
-
0,3
Guiné
0,7
-
-
-
0,2
Estado da Índia
0,7
-
-
-
0,2


(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo Histórico Militar – Lisboa)

(CONTINUA)