segunda-feira, 27 de agosto de 2012

HISTÓRIA DO BCAV 2909 - Interlúdio

Olá, caros camaradas.

Sinto-me na obrigação de agradecer as amáveis palavras do Amaral e do João Vieira.
Não faço nada de mais, apenas sinto a necessidade de evocar, ainda que parcelarmente, porque restringido ao BCav 2909 e também porque apenas assente num ainda que importante mas único documento do então Tenente-Coronel Duarte Silva, nosso Comandante de Batalhão, apenas sinto necessidade de registar nestas formas de comunicação universal, alguns aspectos da história de Portugal.
Para que não caiam no esquecimento.
Porque certamente terá sido essa a ideia do Comandante quando ofereceu o documento ao Arquivo Histórico Militar: aí, ficaria para as gerações vindouras, seja qual for o seu julgamento, melhor dizendo, sejam quais forem os seus julgamentos - porque há sempre várias interpretações.
Mas para que esses julgamentos surjam é necessário que venha à luz do dia a documentação dos que viveram os acontecimentos. E, neste caso, o dossiê em questão é extremamente importante.
Só espero, em total respeito pelo Comandante Duarte Silva, que tal publicação desperte as memórias de todos nós, que tragam à luz novos relatos, em texto ou imagem, ou ambos, para que não nos esqueçamos do que foram os "anos sessenta e setenta" do povo português.
Não comungando de todos os termos, sinto que devo respeitar os parâmetros e contextos daquela época, que estão subjacentes ao documento.
O julgamento fica, como disse atrás, para todos os que o quiserem expressar.

Cerimónia de despedida em Sousel

E aproveito para inserir mais duas fotografias que, tal como a anterior, creio terem sido registadas pelo meu pai, com a sua máquina Kodak tipo "caixote" (que ainda hoje conservo), de filme formato 126, sem as potencialidades das máquinas de hoje, mas que registaram momentos, certamente de incerteza, de angústia, também para outras pessoas de afirmação, de patriotismo, conforme as convicções de cada pessoa, mas que ficaram gravadas e que também dessa forma  hoje é possível evocar.



Era esta então a grande entrada na "adrenalina" dos nossos vinte (+/-) anitos...

O meu profundo respeito (e saudade) a quem já não está (fisicamente) entre nós.

Depois deste breve interlúdio (ou complemento) irei continuar o trabalho. Interrompam quando quiserem ou considerarem oportuno.

Um abraço a todos,

António Gonçalves


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