BCAV 2909
HISTÓRIA DA
UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(01.0007)
VIAGEM DE LISBOA A LUANDA
Iniciada a viagem e após as
apresentações ao Comandante de Bandeira do navio “NIASSA”, senhor Capitão
Tenente José Afonso Peres F. Wagner, foram marcados os locais de formatura e
instrução e orientadas as actividades a efectuar.
A bordo, a par da
continuação da instrução, reuniões prelecções e exercícios de treino de “posto
de abandono”, atendeu-se também à parte recreativa, tendo-se organizado alguns
jogos entre pelotões e sub-unidades e realizando-se sessões diárias de cinema.
Teve ainda lugar a “Cerimónia de Passagem do Equador” e um sarau organizado
pelo nosso Batalhão e em que colaboraram também alguns elementos de outras
Unidades embarcadas.
No dia 22 de Abril, véspera
da chegada a Luanda, foi servido um jantar de despedida a todo o pessoal. No
jantar dos Oficiais falaram o Comandante das forças embarcadas, o Comandante do
navio e o Comandante de Bandeira, tendo sido pelos dois últimos enaltecido o
aprumo e a disciplina do pessoal durante a viagem e ainda pelo Comandante de
Bandeira lida uma menção de apreço às forças embarcadas que foi publicada na
Ordem de Serviço.
Na madrugada de 23 de Abril
surge Luanda, onde já se encontravam o Comandante e o Adjunto do Batalhão, que
se deslocaram num gasolina a bordo.
DESEMBARQUE
Pelas 09h00 do dia 23 de
Abril de 1970 iniciou-se o desembarque do pessoal, que de comboio foi
transportado para o Campo Militar do Grafanil, onde o Batalhão ficou instalado
CERIMÓNIA DE RECEPÇÃO
A saudação de boas vindas
foi feita no Campo Militar do Grafanil, em que Sua Excelência o Comandante da
Região Militar, General Ernesto Machado Soares de Oliveira e Sousa, proferiu
uma patriótica alocução, à qual o Tenente Coronel de Infantaria António Adelino
Antunes de Sá, Comandante do BCaç 2910, que assumira o comando das forças
desembarcadas, agradeceu com a formal promessa de garantia e confiança nas
tropas recém chegadas a Angola.
Seguiu-se o habitual
desfile.
INSTALAÇÃO EM LUANDA
A instalação inicial teve
lugar no Campo Militar do Grafanil, desde 23 a 28 de Abril, em muito precárias
condições, o que se revela prejudicial como primeiro contacto do pessoal
Metropolitano com a mais vasta e rica Província Ultramarina.
(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo
Histórico Militar – Lisboa)
(CONTINUA)
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