No seguimento da notícia anterior, que abordava especificamente a homenagem ao Comandante Duarte Silva, na qual se deve referir a participação especial de seus familiares e a cujo filho mais velho, também ele Duarte Silva, se deve a cedência das fotos do comandante durante operações, vamos agora publicar algumas imagens do almoço e outras ainda da cerimónia.
O almoço decorreu no restaurante João do Cantinho e, da ementa variada, nem todos testaram alguns sabores, porque nestes acontecimentos, com a aglomeração de tanta gente (esfomeada, por força da viagem e da hora) tudo desaparece de repente. Mesmo assim, creio que nas entradas se foi logo satisfazendo o apetite do pessoal, e nada terá faltado.
Como também é habitual, nem toda a gente sai satisfeita. Uns gostam, outros não, outros há ainda que se sentem razoavelmente satisfeitos. A verdade é que o bacalhau espiritual e os escalopes de vitela au madeira com arroz árabe lá foram sendo degustados. Os cafés e os digestivos também não faltaram... perdão... tenho de dizer que os digestivos se foram esgotando e a empresa de cattering lá teve que ir ao armazém buscar mais. Em confraternização, aquilo escorrega mais facilmente. Mas, tanto quanto me foi dado observar, toda a gente poderia ir ao balão, mesmo os que se deslocaram em excursão.
Pela parte que me toca - sabendo como é difícil organizar uma coisa desta envergadura, tanto mais a nível de batalhão - não posso deixar de expressar os meus parabéns à organização, encabeçada pelo pelo Alberto Ferreira, pelo Clemente Pinho, pelo Joaquim Ribeiro e pelo Walter Monginho . No final, os organizadores distribuiram por todos os (ex) militares um prato comemorativo dos 40 anos de regresso de Angola. Poder-se-ia exigir mais? Penso que não. Até porque, na minha opinião, o mais importante é o convívio entre todos os que andaram naquela guerra e muitos dos familiares que querem - podem - comungar desse convívio.
Aqui ficam algumas das certamente muitas fotografias que foram tiradas. Nomes? Cada qual conhece os antigos camaradas de armas. Descontando 40 anos, quando estávamos em plena juventude (exceptuando os comandantes e sargentos, um pouco mais maduros, mas cheios de genica).
Fica, por último, a imagem do anúncio publicado no jornal Público pela organização.
E fica também o convite para quem quiser publicar mais fotografias. É sempre uma recordação importante.
António Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário