terça-feira, 13 de abril de 2021

 


            FALECIMENTO DO NOSSO CAPELÃO, PADRE DOMINGOS CARNEIRO

Após uma queda, ocorrida nos finais de 2020, faleceu, em 29 de Janeiro passado, o nosso querido capelão, padre Domingos Carneiro. Tinha 81 anos.

Tinha nascido a 8 de Dezembro de 1939, em S.Paio de Seide, Vila Nova de Famalicão, e foi ordenado padre em 15 de Agosto de 1962.

Antes e depois de ser nosso capelão foi pároco em diversas paróquias, especialmente em Ruivães, Famalicão, onde prestou serviço religioso e social durante 42 anos.

Dos tempos difíceis em que com ele convivemos fica na nossa memória o homem amigo de todos, pacificador nato, tolerante e sempre bem-disposto.

Onde quer que esteja, que se sinta em paz e tranquilidade.

3 comentários:

  1. O NOSSO CAPELÃO PARTIU
    Nesta manhã pardacenta,(13/04/21)acabo de receber a notícia da morte do capelão do nosso BCAV2909, Padre Domingos Alves Carneiro, ocorrida já em janeiro. Nesta idade a que Deus nos vai deixando chegar, não posso dizer que estes acontecimentos sejam uma coisa propriamente inesperados, mas comovem-nos e ficamos num primeiro momento, espantados e incrédulos.
    O Padre Carneiro!...
    A primeira imagem que me ocorre é a de uma pessoa boa, bem disposta, amiga, bom conversador, bom conselheiro, um padre íntegro, disponível, presente nos bons e maus momentos. Recordo-o desde o tempo da formação do batalhão em Estremoz, as tardes dos domingos passadas no quartel(éramos um grupo que, por motivos de vária ordem, não saíamos de fim de semana) em que cumpríamos um ritual de um passeio no seu carocha acastanhado, que terminava numa tasca da aldeia de Glória, saboreando um frango de churrasco, acompanhado de bom pão alentejano e bom vinho da cooperativa de Borba. Dado o meu percurso anterior à tropa (onze anos de seminário) coube-me colaborar com ele nos eventos litúrgicos celebrados no batalhão, acompanhando os cânticos no seu teclado transportável, em parceria com o Marante, à viola e de outros cujos nomes o tempo já me erradicou da memória. Era um homem de Igreja que sentia com a Igreja. Recordo as suas visitas à companhia 2692, no Mucondo, em que passávamos horas deambulando no perímetro do aquartelamento, ou sentados com o olhar perdido nos montes 1020, conversando sobre os mais variados temas - sérios e ligeiros - discutindo o porquê de estarmos ali confinados por uma cerca de arame farpado, desbaratando anos da nossa juventude.
    Regressados da tropa, sempre que nos encontrámos, a última vez, já lá vão bastantes anos, na Basílica da SS Trindade, em Fátima, vi nele sempre a mesma pessoa, boa, amiga, divertida.
    Que o Deus de Quem nos nos falou com fé e amor, o tenha na sua paz, dando-lhe a recompensa das boas obras que praticou em vida, das quais também nos foi dado beneficiar.
    Até um dia, Padre Carneiro!

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  2. FOI PENA QUE MORRENDO EM JANEIRO EU TOME CONHECIMENTO NO DIA 13 DE ABRIL, UM DIA MUITO ESPECIAL POIS SOU DEVOTO DE N. SRA. DE FÁTIMA. PAZ À SUA ALMA. ERA MUITO BOM.

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