BCAV 2909
HISTÓRIA DA
UNIDADE
(CONTINUAÇÃO)
(02.0017)
SITUAÇÃO GERAL (continuação)
INIMIGO
CONCLUSÕES
POPULAÇÃO CIVIL
Aspecto económico
Dadas as características específicas do solo e as condições
meteorológicas que o afectam, a economia da região tem feição exclusivamente
agrícola e a sua exploração tem sido quase totalmente dirigida para a produção
de café.
Antes dos acontecimentos havia na região numerosas e
florescentes fazendas ou roças de café que foram, na sua quase totalidade,
devastadas por acções terroristas. Posteriormente essas fazendas têm vindo a
ser recuperadas e ocupadas.
Actualmente as Fazendas ocupadas são as seguintes:
Região de Mucondo:
Fazenda Santa Eulália (1431.0807)
Fazenda Caiado (1436.0817)
Fazenda São Paulo (1438.0815)
Fazenda Bombo (1431.0813)
Fazenda Boavista (1434.0814)
Fazenda Maria Amália (1428.0812)
Fazenda Sande (1430.0816)
Fazenda Daladiata (1436.0814)
Fazenda Aurora (143050.080625)
Região de Cambamba:
Fazenda Granja Administrativa (1445.0810)
Fazenda Valparaíso (1447.0811)
Fazenda Bela Vista (1446.0809)
O florescente comércio existente antes de Março de 1961, que
vivia não só da venda de artigos à população mas, principalmente, da compra de
café produzido pelos nativos, está reduzido a duas casas comerciais em Santa
Eulália, duas em Cambamba e uma no Quicunzo (Maria Amália).
A alimentação dos africanos não apresentados que vivem na
mata é constituída por milho, feijão, mandioca, caça e pesca.
Aspecto político
Os partidos dominantes na ZA do Subs-sector “ZBA” são a FNLA
e o MPLA.
A FNLA domina todo o Sub-sector com excepção do canto SW,
dominado pelo MPLA (A/IRM), cujo limite E se pode considerar o rio Bóqui.
Aspecto administrativo
Zemba e Mucondo dependem, sob o ponto de vista administrativo, do concelho de Nambuangongo, havendo um administrador de posto no Quicunzo.
Cambamba é sede de posto administrativo, dependente da
administração do concelho de Quitexe.
(Extraído do relatório do Comandante Duarte Silva, depositado no Arquivo
Histórico Militar – Lisboa)
CONTINUA)
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