Um livro do ex-alferes Chaves
Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Três
coisas que cada pessoa deve fazer durante a sua vida. É uma citação atribuída a
José Martí (1853-1895), político, jornalista e filósofo cubano.
E assim o ex-alferes Chaves depois de plantar árvores, ter
tido três filhos e seis netos, resolveu publicar um livro que intitulou Utopias
E Não Só. Inicialmente foi lançado como edição de autor, a que poucos tiveram
acesso. Entretanto a editora Chiado Books reconheceu o mérito do autor e
decidiu editá-lo.
Trata-se de um romance, e, como em toda a obra de ficção, a imaginação anda à solta. E que grande imaginação! Divirtam-se com a leitura desta obra, que se encontra à venda nas lojas da FNAC e BERTRAND, ao preço de 17€.
O livro também pode ser pedido ao autor.
E para terem uma ideia da
obra aí vai a sinopse da editora Chiado Books.
Sinopse
Vindo não se
sabe de onde, saber-se-á quase só a meio do romance, aparece nas imaginárias
serras à volta da imaginária vila de Ribapulcráguas, no centro de Portugal, um
estranho forasteiro, Gabriel, com o propósito de realizar uma utopia: criar de
raiz um grande parque agroflorestal que lhe faça recordar as paisagens
africanas e as do mítico país/ilha, Romilândia, por onde deambulou, fugindo de
desaires afetivos -perda traumática dos pais- e amorosos -um namoro frustrado-
e onde granjeou, de forma verdadeiramente utópica, colossais rendimentos.
Coadjuva-o na tarefa o Sequeira, idoso loquaz que o vai brindando com histórias
e estórias da terra, enquanto o orienta nos contactos para a aquisição dos
terrenos.
O Narrador aproveita para descrever
Ribapulcráguas, imaginada tendo como referência a terra natal do autor e, de
seguida, faz a apresentação/percurso do estranho forasteiro.
Já o Parque dos Montes Redondos
estava em velocidade de cruzeiro, acontece um dantesco incêndio florestal que
faz nascer em Gabriel o sonho de realizar uma segunda utopia: construir uma
aeronave não tripulada para apagar incêndios florestais, coisa que consegue de
um modo rigorosamente inimaginável e impossível.
A apresentação na televisão da
aeronave vai propiciar o reencontro com o amor, jamais esquecido, da longínqua
juventude, só aparentemente não correspondido, dando-lhe a oportunidade de
realizar uma terceira utopia: viver um amor apaixonado, feliz, forte, fiel e
duradouro até à morte nos braços da sua amada Eugénia, contemplando ao longe a
eficácia comprovada do utópico invento, a ANTCIF - aeronave não tripulada para
o combate aos incêndios florestais.
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