Como lágrimas divinas
Que só Deus tem no olhar
As quadras pequeninas
São gotas d'arte a brotar
Do coração do poeta
Como de fresca frágoa
Na alta serra erecta
Nasce o verso como água
Fresco, limpo, transparente
Sem parar noite e dia
P'ra matar a sede à gente
Que gosta de poesia
Nasce o verso numa fonte
Limpa, pura, p'ra beber...
Morre o poeta defronte...
Ninguém o vai esquecer!
Mas, se em contrapartida
De água suja brotar...
Fica o poeta sem vida
Não há versos p'ra lembrar!
José Diogo Júnior
Poema editado na antologia literária internacional PANGEIA das edições ABRALI Curitiba Brasil
Com os desejos de que o próximo sábado seja um dia franca confraternização e muita amizade.
Um abraço a todos e SUS... A ELES!...
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