quinta-feira, 11 de abril de 2013
Poema Triste
No 43.° aniversário da nossa partida para Angola esta minha homenagem a todos camaradas de armas em forma de soneto.
Poema Triste
A minha mocidade crucificaram
Em cruz de verde pinho ornamentada.
Ao lado, foi minh'alma sacrificada
E nunca os algozes se explicaram.
Levaram com eles tudo o que roubaram
Em nome da Pátria violada.
Em nome do dever, esta cambada
A mocidade de tantos crucificaram.
Hoje, envergonhados, fingem esquecer
Aqueles que cumpriram o seu dever!...
As promessas, essas, ficaram por cumprir!...
A mocidade crucificada não morreu!...
Vive com o poeta que escreveu
Este poema triste... Que nos faz rir!...
José Diogo Júnior
P.S. Estive quase 2 anos, de castigo, sem poder publicar no nosso e no meu, blog, por isso, embora alheio ao problema peço desculpa.
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Júnior.
ResponderEliminarSempre bem-vindo e sempre com tamanha sensibilidade!
Quem escreve assim sabe e sente o que viveu na cruel realidade da guerra e expressa o que lhe vai na alma e que de forma geral todos nós sentimos.
Um abraço,
António Gonçalves
Gonçalves, obrigado pelas palavras bonitas, deixas-me todo "babado" mas também com alguma responsabilidade acrescida.
ResponderEliminarUm grande abraço
José Diogo Júnior
Já sentia a falta dos teus poemas sempre focando aquilo que outros esqueceram,ainda bem
ResponderEliminarexistes para lembrar os falhos de memória.
Um abraço do Gomes
Obrigado Gomes. E eu já sinto a falta das estórias do Gomes, do Pinho, do Dias, do Vieira, do Amaral e de todos os outros.
ResponderEliminarDeixámos o Gonçalves sozinho com o trabalho, e que trabalho ele tem feito,parabéns Gonçalves,de animar o blog.
Então camaradas já não há força para carregar na tecla, ou já têm a tecla com pouca força?
Fico à espera.
Um abraço a todos
Júnior